quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Viver sem televisão.





Dia  1, 2, 3, 4, 5, 6
Estou há uma semana e pouco sem televisão. Não por vontade própria, mas porque os senhores da MEO só vêm amanhã arranjar os cabos. Viver sem televisão é suportável porque existe a Internet e eu passo mais tempo no face e no blogue e nas notícias do que a ver televisão. Mas sempre ia dando uma espreitadela e respondendo às perguntas do Quem quer ser Milionário, ou  via a Fox Life e as eternas repetições do Sexo e da Cidade.  Sem televisão aproveita-se para ler ou reler um livro em dois dias, neste caso o livro Paula da Isabel Allende, que é  depressivo e emotivo como eu no Outono gosto. Descobri também que quem vê televisão pelo computador é parvo porque a ligação está sempre a ir abaixo ou  é parvo e muito rico porque tem de ter uma fantástica ligação internet e tal coisa é mesmo carota. Essa pseudo intelectualidade de que “eu vejo tv no computador” que não me irritava, agora irrita-me, como me irritam todas as modas pseudo chiques intelectuais e tal.

Dia 7
Hoje estão cá os senhores da Meo mas não apanham sinal. Já percorri toda a gama de emoções desde a supra simpatia, até à ameaça explícita de que estou a pagar a Meo e não tenho e serviço, e vou acabar a implorar para não se irem embora sem me ligarem a TV.

Portanto viver sem televisão: vive-se mas não é a mesma coisa.

A terminar, eu que não vejo  muita televisão quando fico privada da máquina tenho saudades dela. Para mim a televisão é como a Coca-Cola: não consumo frequentemente, mas se não existir em casa fico com vontade de a beber... E já agora, por enquanto continuo sem TV.

18:00: Tenho televisão. Ouço em fundo um canal que não conheço e estou aqui no blogue. Enfim, entre ter e não ter  televisão eu prefiro ter e não lhe ligar nenhuma. Ou seja, a televisão é como os sapatos de salto alto preto, dão com tudo mas não me enchem as medidas. Mas se não os tiver vou comprar porque dão com tudo.Bem, vou sair do blogue. Vai começar o preço certo e eu emociono-me com a montra final!

Quando você está cansado da sua vida, você pode tentar viver a vida de outra pessoa na Televisão.
Jean Lacerda

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