segunda-feira, 26 de maio de 2014

Declaração de voto


Ontem o LIVRE não conseguiu eleger um deputado. Perdemos e ponto final. Hoje dia 26 começam as legislativas, com a preparação do programa eleitoral aberto a todos os cidadãos que quiserem participar na escrita do mesmo e sugerir emendas. Foi assim com o programa europeu, será assim com o programa para as legislativas. Aberto a todos, porque o LIVRE é um partido começa por ser democrático por dentro para construir a democracia .
Pessoalmente esta foi a grande viagem da minha vida. Nunca tinha tido qualquer participação política apenas porque eu já era LIVRE antes do LIVRE existir. Foi duro, confesso. Foi duro ouvir as barbaridades de muitos, perceber que gente de quem se gosta afinal não gosta assim tanto de nós. Mas ontem soube-me bem receber as mensagens de apoio de vários amigos que votaram LIVRE não por mim mas porque leram o programa Europeu e se identificaram . Isto compensa tudo. E a todos os outros amigos que, sendo de partidos diferentes, não deixaram de desejar boa sorte. Isto é democracia.
Porque dizer que todos os políticos são iguais e só querem tachos é mentira e enfraquece a nossa democracia. E abre espaço a partidos que não interessam à nossa democracia e assim têm a porta escancarada para entrar.
Saudações LIVRES

Marisa Filipe

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O Ódio.

O acto de odiar alguém é poderoso. O amor e o ódio caminham lado e lado e se o facto dedicarmos uma parte da nossa vida ao acto de amar já é extraordinário, maior ainda se torna quando alguém se dedica ao acto de odiar. O ódio consome tempo, o ódio implica trabalho e o ódio tem de ser alimentado da mesma forma que o amor: permanentemente, insistentemente, compulsivamente. O facto de alguém nos odiar é profundamente transformador. Significa compreender o impacto que a nossa presença acarreta e aceitar a importância que todo o nosso ser representa para alguém. A única diferença entre o amor e o ódio é que devemos respeitar quem nos ama, mas podemos simplesmente ignorar ou subestimar quem nos odeia, porque nada alimenta mais o ódio que a apatia.

Francamente, não consigo odiar ninguém. Não gosto de muita gente, mas odiar é não gostar de todo e dedicarmos toda a nossa atenção e as nossas energias a esse acto, o acto de odiar. Recentemente descobri que me odiavam, mas a sério a sério, o que eu acho lisonjeador. Porque darem-se ao trabalho que dedicar tanta energia à minha pessoa é uma lisonja e não estou a ser minimamente irónica. Porque a verdade é que não há nada pior que sermos ignorados. Ser odiado é revelador que a nossa atitude importa, que o nosso ser incomoda. E isso é extraordinário.

A qualidade do ódio é que é fraquinha, os boatos são apalermados, mas há que reconhecer a vontade de praticar o ódio. Podem e devem continuar. Apenas não consigo odiar quem me odeia porque não lhes reconheço qualidades intelectuais para tal. Mas aceito o elogio e agradeço-o. Gosto que gostem de mim, mas confesso que me odiarem tem outro sabor, um ne sais quoi que me agrada ainda mais….


terça-feira, 13 de maio de 2014

A vossa família também é assim tão unida?

Se acham que têm problemas na família pensem bem.... Este é todo um novo nível. A irmã de Knowles bate no cunhado sem pena nem agravo. Aquele fatinho branco ficou amarrotadito:)


http://www.billboard.com/articles/news/6084784/solange-jay-z-fight-attack-beyonce-met-gala