Eu ouço samba com um misto de alegria contagiante e um pingo de
tristeza. Talvez seja por isto que Eric Toledano decidiu que o Senegalês
do seu filme se haveria de chamar Samba, tal como o filme. Foi um dos
filmes mais bonitos que eu já vi. Aborda a tragédia da emigração, vê-a
por dentro e humaniza-a. Percebemos todos os contornos, as inúmeras
injustiças a que a lei obriga esta gente a passar (gente que quer
trabalhar e ter direito a sonhar) e conseguimos rir e sorrir todo o
filme. Não vou contar muito mais porque vale tanto a pena… E no fim
percebemos que o Amor, esse amor que temos uns pelos outros ultrapassa
fronteiras, gêneros, raças e línguas. Vamos sambar?
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